Sobre a ACL

A Academia Campinense de Letras (ACL) tem por finalidade a cultura da língua portuguesa, o apreço à literatura nacional e a defesa do patrimônio cultural da nação, em especial da região de Campinas.

É composta por 40 cadeiras de acadêmicos de caráter vitalício, seguindo os moldes da Academia Brasileira de Letras, congregando intelectuais e literatos da terra campinense com o objetivo de promover as letras, incrementar a cultura e cultuar a história da cidade de Campinas.

Diante do seu objetivo, a ACL disponibiliza sua sede ao público geral e aos intelectuais congregando diversas entidades culturais que dela se servem para seus eventos, como a Academia Campinense Maçônica de Letras, o Centro de Poesia e Artes de Campinas (CEPAC), Casa do Poeta, além, evidentemente, do extenso programa da própria Academia que se diversifica em palestras mensais proferidas por acadêmicos ou convidados, regularmente complementadas por apresentações musicais, premiações de artistas destacados, o mais das vezes, expositores da galeria de artes Lelio Coluccini, a qual permanentemente abre-se à comunidade de artes plásticas campinense para suas mostras e eventos.

O poder público ali encontra, analogamente, ambiente favorável e instalações adequadas para congressos, palestras e treinamentos de pessoal docente, ligados à Secretaria Municipal de Educação, disponibilidade da qual não se exclui a rede particular de ensino do município.

O espaço reúne intelectuais e escritores da cidade em torno dos mais variados campos do saber. “Temos entre os membros, juízes, desembargadores, historiadores, antropólogos e pessoas de outras áreas do saber, mas todos com belíssima produação literária.” conta Ana Maria Melo Negrão.

Todas as atividades promovidas pela ACL são abertas ao público.

Por que "Campinense"?

O termo Campinense é, segundo a acadêmica Ana Maria Melo Negrão, um adjetivo gentílico pátrio. O adjetivo quando se atém a demonstrar a origem das pessoas e das coisas recebe um sufixo. Em princípio, o sufixo “eiro” é utilizado para indicar profissão, como em mineiro, padeiro, açougueiro, sapateiro.

Portanto, o termo campineiro seria aquele que trabalha no campo, nas campinas.

No entanto, quando a ACL foi fundada, o professor Francisco Ribeiro Sampaio entendeu que o termo “campineiro” é utilizado em uma linguagem mais simples. Em uma linguagem mais literária, em um português mais castiço, o correto seria o uso do termo “campinense”.

Ainda segundo a acadêmica, tudo isso gerou uma polêmica muito grande na época da fundação da ACL pois há uma cidade paraibana chamada Campina Grande que já eternizou para seus habitantes o adjetivo “campinense”. A polêmica se deu diante do fato de que quando o substantivo próprio é composto por dois nomes, o sufixo acompanha o segundo termo. Assim, em Campina Grade, o sufixo corretamente utilizado ficaria Campina Grandense, e não “Campinense”.

Assim, para Campinas o termo utilizado pode ser o Campinense, mas nada impede de ser utilizado, como uma opção, o termo Campineiro. Foi escolhido o termo “Campinense” por ser mais literário, mais nobre, mais castiço.

A Arte Secreta de Michelangelo

Segunda-feira | 11 de março | 19h30


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